sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Ensino Integral conquista brasileiros



A jornada do ensino integral estabelece que alunos frequentem as escolas com o mínimo de 7 horas diárias ou 35 horas semanais, essa é a realidade de 49 mil alunos que estudam nas instituições integrais públicas do Brasil. Segundo uma pesquisa realizada pelo Datafolha, nove em cada dez brasileiros, considera relevante o ensino em período integral para o aprendizado dos estudantes. 

Em Petrolina, educandários como Clementino Coelho e Osa Santana, funcionam de segunda a sexta, das 7h30 às 17h, juntas atende mais de mil estudantes. Fátima Rodrigues é mãe de Juliana, que cursa o 2º ano do ensino médio numa escola integral e esclarece por que optou por essa modalidade de ensino, “acredito que por ela estudar o dia inteiro, os caminhos para oportunidades futuras vão ser maiores”, avalia.

Aulas em diversos laboratórios, como o de informática, matemática, física e biologia compõe a grade curricular do turno vespertino da escola Osa Santana. A gestora da instituição, Cleoneide Lima, comenta as alternativas oferecidas “ são atividades complementares, à tarde os alunos vão colocar em prática o que estudaram pela manhã”, ressalta.

Na escola Clementino Coelho, os estudantes se revezam nos laboratórios e nas salas de aula durante o decorrer do dia, sem atividades específicas por turnos. Para o gestor, Jailson Paulino, o elevado número de alunos da instituição (cerca de 800) deve-se a filosofia da escola para educar os estudantes, “ são quatro pilares: saber ser, saber conhecer, saber fazer, saber conviver “, pontua o gestor da escola que instrui os estudantes a seguirem os pilares da instituição, que tornou-se integral a partir de 2009.

Desde preparar o estudante para o mercado de trabalho até a ideia de o filho estar em segurança na escola, são fatores que compõe a aprovação dos brasileiros pelo ensino integral nas escolas. Adaptação, motivação e força de vontade são os principais ingredientes para compor um resultado satisfatório para a escola, os pais e consequentemente, os estudantes.


Por: Marina Caldeira

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