A jornada do ensino integral
estabelece que alunos frequentem as escolas com o mínimo de 7 horas diárias ou
35 horas semanais, essa é a realidade de 49 mil alunos que estudam nas
instituições integrais públicas do Brasil. Segundo uma pesquisa realizada pelo
Datafolha, nove em cada dez brasileiros, considera relevante o ensino em
período integral para o aprendizado dos estudantes.
Em Petrolina, educandários
como Clementino Coelho e Osa Santana, funcionam de segunda a sexta, das 7h30 às
17h, juntas atende mais de mil estudantes. Fátima Rodrigues é mãe de Juliana,
que cursa o 2º ano do ensino médio numa escola integral e esclarece por que
optou por essa modalidade de ensino, “acredito que por ela estudar o dia
inteiro, os caminhos para oportunidades futuras vão ser maiores”, avalia.
Aulas em diversos
laboratórios, como o de informática, matemática, física e biologia compõe a
grade curricular do turno vespertino da escola Osa Santana. A gestora da
instituição, Cleoneide Lima, comenta as alternativas oferecidas “ são
atividades complementares, à tarde os alunos vão colocar em prática o que
estudaram pela manhã”, ressalta.
Na escola Clementino Coelho,
os estudantes se revezam nos laboratórios e nas salas de aula durante o decorrer
do dia, sem atividades específicas por turnos. Para o gestor, Jailson Paulino,
o elevado número de alunos da instituição (cerca de 800) deve-se a filosofia da
escola para educar os estudantes, “ são quatro pilares: saber ser, saber
conhecer, saber fazer, saber conviver “, pontua o gestor da escola que instrui
os estudantes a seguirem os pilares da instituição, que tornou-se integral a
partir de 2009.
Desde preparar o estudante
para o mercado de trabalho até a ideia de o filho estar em segurança na escola,
são fatores que compõe a aprovação dos brasileiros pelo ensino integral nas
escolas. Adaptação, motivação e força de vontade são os principais ingredientes
para compor um resultado satisfatório para a escola, os pais e
consequentemente, os estudantes.
Por: Marina Caldeira
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