sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Brasileiros ingressam em qualificações no exterior


Quem nunca se imaginou dando a volta ao mundo, aprendendo uma nova língua e conhecendo outros países? Essa é a realidade de vários brasileiros que vão procurar qualificação profissional estudando no exterior. São intercâmbios através de cursos de férias, graduações, pós-graduações, mestrados, que estão à disposição dos gostos e bolsos dos interessados em ingressar numa experiência memorável.

João Cadidé em frente a Londo Eye, em Londres/ Foto: Arquivo pessoal
Com o mercado de trabalho cada vez mais disputado, a qualificação no exterior acaba sendo um conhecimento complementar que pode fazer a diferença na composição do currículo. João Cadidé está na Inglaterra estudando Ciências da Computação na Brunel University, o intercambista comentou como está sendo morar em Londres, “nunca imaginei que seria tão enriquecedor, aqui tudo é diferente, as pessoas, a cultura, espero conhecer outros países europeus durante minha estadia”, quando retornar ao Brasil, em 2014, João vai continuar sua graduação em Engenharia de Computação na Universidade do Vale do SãoFrancisco.

O gerente de uma agência de viagens de Petrolina, Gleidson Souza, comentou o crescimento na procura de intercâmbios, “ultimamente tem crescido a procura dos cursos de férias pelos professores de ensino médio, o destino mais procurado está sendo o Uruguai”. O gerente comentou ainda que a faixa etária que procura esse tipo de serviços é entre os 18 a 30 anos.

Diversas são as formas de pagamento e os períodos que o intercambio pode durar. No entanto, procurar uma agência de viagem com credibilidade e entrar em contato com outras pessoas que já passaram por essa experiência, são atitudes que podem evitar transtornos antes de embarcar nessa aventura.

Por : Ana Marina Caldeira

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Novo método de discurso didático é apresentado no Pesquisa em Debate na UNEB

Com a proposta de discutir novas ferramentas de ensino e debate com o público infantil, o projeto coordenado pelo Doutor em Linguística, Cosme Batista e com o auxílio do aluno Alexandre Borges, produz uma pesquisa discursiva aberta nesta terça-feira (08), na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), com a temática “O Discurso Didático na Revista Hoje das Crianças”. O encontro faz parte da programação do Pesquisa em Debate realizado na UNEB desde 2003.



De acordo com Alexandre Borges, o objeto de estudo foi escolhido dentro do grupo de debate da análise linguística discursiva ao qual ele participa. O tema é atrativo pelo fato da revista Ciência Hoje das Crianças (CHC) tratar de assuntos mais científicos e complexos de forma clara e objetiva a fim de atrair a atenção do público infantil e repassar os conteúdos de nível global como: aquecimento global e o G-20.


O debate é aberto ao público e acontecerá das 19h às 22h no anfiteatro Canto de Tudo, no Campus III da UNEB. A pesquisa tem o apoio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), além do evento que realizado pelo Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE).


Por: Amanda Santos

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Educomunicação como ferramenta de transformação social


Em uma conversa descontraída o Fórum de Comunicação Sertão do São Francisco, iniciou ontem (03) o projeto piloto de Educomunicação na Escola Família Agrícola de Sobradinho/BA – EFAS. O projeto tem como intuito usar os meios de comunicação em parceria com a educação, para contribuir na formação crítica dos estudantes da EFAS, além de estimular o debate da comunicação como direito do ser humano.

A EFAS tem no seu curriculum escolar as disciplinas regulares e disciplinas voltadas para a realidade rural. Trabalha ainda, com a pedagogia de alternância, onde os educandos intercalam períodos de quinze dias em casa e quinze dias na instituição de ensino. Dessa forma os estudantes podem trocar os conhecimentos adquiridos na escola com as práticas utilizadas nas suas comunidades.

O projeto vai ser desenvolvido a partir de cinco oficinas, que acontecerão todas as quintas-feiras, no período de outubro à dezembro de 2013. As oficinas abordarão temáticas como: rádios comunitárias, comerciais, educativas, além da programação, linguagem radiofônica e outros assuntos. Nesse primeiro encontro, foi discutido sobre o que os estudantes compreendem como comunicação, o que é educomunicação? Também foi apresentado um breve histórico sobre a comunicação, desde a pré- histórica até a era digital.

Participaram da oficina os estudantes, monitores e a diretora da escola. Os vinte e dois estudantes comentaram sobre os veículos de comunicação existentes nas suas comunidades e quais informações são vinculadas neles. A estudante Giselma de Castro comenta que a rádio de sua comunidade, Piçarrão, em Sento- Sé, aborda assuntos como a falta d’ água, eventos religiosos e festejos da comunidade. 

A oficina foi mediada pelos integrantes do Fórum, Juliano Ferreira e Álvaro Luis.  Para Juliano, os estudantes já possuem uma leitura crítica da mídia. Segundo os mediadores do debate, os educandos responderam de forma positiva as provocações feitas durante a oficina. A primeira etapa do projeto será finalizada com a produção de uma peça ou programa radiofônico, realizado pelos estudantes da EFAS.

Por: Gisele Ramos 


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Uma educação através dos traços poéticos e musicais


A cada dia a educação vem sendo desenvolvida em muitos campos sociológicos. Embora muitos destes sejam precários, muitos educadores, pensadores, e pessoas que desejam fazer um ensino diferenciado, buscam de todos os modos progressos para essa educação.

Na tentativa de buscar melhorias, muitos projetos são desenvolvidos para criar uma aproximação entre crianças e adolescentes de baixa renda. Nesses casos podemos perceber a grande precariedade de informação, contribuindo cada vez mais para uma visão preconceituosa sobre as periferias brasileiras. 

Nesse cenário pautado de forma negativa, somos acostumados a ver diariamente muitas tragédias. Por outro lado, podemos enxergar ganhos e avanços nesses espaços, que são ricos em identidade cultural.

Grupo Norte BA Crew/ Foto: Arquivo Euri Mania

Prestes a completar quatro anos o projeto “Batalha da Norte”, vem desenvolvendo na região, atividades que refletem no cotiando e realidade das pessoas através das letras do hip hop. O grupo também chamado de “Norte BA Crew”, é formado por mais 30 participantes, entre crianças, jovens e adultos. A pouco mais de seis meses, decidiram realizar batalhas de hip hop. Essas batalhas acontecem no segundo sábado do mês na Lagoa de Calú, e no último sábado em um bairro periférico.

Na busca de melhorias, e com o objetivo de novas conquistas, o grupo juntou forças com o movimento Levante Popular da Juventude. O objetivo do projeto é construir vínculos através do hip hop e do grafite, englobando a juventude periférica, mostrando outro contexto através das músicas. 

Para um dos fundadores, que além de MC é educador, grafiteiro e B- Boy, Euri Mania, o preconceito é muito visível por ser algo novo na região. “Primeiro, é um movimento com a maioria negra e pobre. Estamos mostrando na prática que o hip hop é revolução, e que fazemos tudo para melhorar a vida de quem se adere a ele!” 



Grupo Norte BA Crew/ Foto: Arquivo Euri Mania
O grupo “Norte BA Crew” está finalizando um projeto para criar uma Associação para cuidar de interesses de crescimento para o grupo. Além disso, trabalham na ideia de desenvolverem atividades com fins lucrativos para que o grupo possa se manter do hip hop. “Eu vivo a cultura Hip Hop”, finaliza Euri Mania.


Por: Adriane Lima